segunda-feira, 10 de junho de 2013

Por que a mistura de Coca light e Mentos provoca uma explosão?

       As balas de Mentos provocam uma pequena revolução na garrafa: em contato com o refri, as balas aumentam a quantidade de gás e provocam o surgimento de bolhas grandes, que tendem a escapar na forma de um jato explosivo. Vale dizer que, como se trata de um fenômeno recente, as explicações científicas variam e não há consenso entre os estudiosos sobre as causas do jato. Para explicar a explosão, ouvimos um químico e um físico, que concordam em um ponto: o equilíbrio entre o gás e o líquido nos refrigerantes é facilmente quebrável. "Se você pegar um pedaço de gelo e jogar na Coca, também vão se formar bolhas em torno dele. Qualquer coisa que quebre a homogeneidade do sistema gás-líquido provoca uma saída de gás", diz o químico João Usberco. Mas por que só com o Mentos a coisa bomba pra valer? Mais densa que o refri, a bala vai direto para o fundo da garrafa quando jogada lá dentro. Além disso, o Mentos tem ácido cítrico - o mesmo do limão -, que tende a aumentar a formação de gás carbônico. Outro fator é a superfície irregular da bala - vista pelo microscópio, ela apresenta buracos minúsculos. E, quanto mais irregular uma superfície, maior a tendência de provocar bolhas. E a Coca Light, apesar de ter se consagrado na internet como o refri ideal para essa bomba nojenta, não é a única bebida que provoca o jato. Nossa experiência com guaraná e soda também deu certo, mas a Fanta deixou a desejar... Na teoria, isso pode acontecer com qualquer refrigerante, especialmente nos diet e light. Por ser mais denso por causa do açúcar, o refrigerante normal retém a expansão do gás carbônico. No refri diet, que não leva açúcar na fórmula, as bolhas têm mais liberdade para se movimentar.
Experimento: Geiser-cola 
Ingrediente e forma da bala aumentam e agitam o gás carbônico

INGREDIENTES
1 Coca-Cola Light 2 litros 
1 Pacote de bala Mentos
1 Tubo de cola branca 
1. Para conseguir uma explosão considerável, você vai precisar de mais de uma bala. Nossa sugestão é grudar, com cola branca, sete confeitos de Mentos em seqüência. Espere cerca de uma hora até a cola secar
2. Só abra a garrafa na hora da experiência - senão o gás do refri escapa e a explosão perde a força. Com a tampa aberta, jogue as sete balas juntas e saia de perto! Por que sete balas? Por que dá uma explosão bacana e não suja tanto. Quanto mais balas, maior a sujeira...
3. O gás que forma as bolhinhas do refrigerante é o gás carbônico, colocado dentro da garrafa a uma pressão de 5 atmosferas, cinco vezes a pressão normal da atmosfera. Por causa disso, qualquer alteração no refri pode fazer com que o gás fique mais agitado e tenda a escapar
4. Quando a nossa "rajada de Mentos" é jogada no refrigerante, duas coisas acontecem simultaneamente. A primeira é que o ácido cítrico da bala é dissolvido pela água. Isso desencadeia uma série de reações que culminam com a geração de mais bolhas de gás carbônico
5. A segunda coisa que acontece é que, como o Mentos é sólido e pesado, as balas vão direto para o fundo da garrafa. Nesse movimento, os microporos da superfície da bala tendem a agir como pontos de atração de bolhas, formando bolhas cada vez maiores junto da bala
6. Essas bolhas grandes de gás carbônico se formam no fundo da garrafa - mas, como são leves, tendem a subir. Conforme sobem violentamente, elas arrastam parte do líquido para cima e vão formando um número maior de pequenas bolhas, ganhando volume
7. Para sair da garrafa, esse turbilhão de bolhas e líquido enfrenta um último desafio: o gargalo da garrafa. Submetida a esse "estreitamento de pista", a mistura sai a uma pressão elevada, gerando um jato de refri que, na nossa experiência, alcançou quase 2 metros de altura!
ALERTA!
Este teste faz muita sujeira! É importante também se afastar da garrafa após jogar as balas!

Fonte: Revista Mundo Estranho

Por que os fogos de artifício são coloridos?


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Para entendermos melhor como ocorre um show pirotécnico, temos que primeiramente ficar ciente que os fogos de artifício são compostos de pólvora, pavio e fogo, onde é arremessada por uma forte carga explosiva por tubos.
A base de cores nas quais vemos em comemorações e afins é a mistura de produtos químicos com a pólvora, aqui já citada, para entender melhor veja: o sódio ou o cálcio com as substâncias  corretas podemos obervar a cor amarela – o estrôncio ou lítio, vermelha – o bário, verde – o cobre ou potássio, azul.
Existem diversos tipos de fogos de artifício, veja alguns:

1.  O morteiro comum é de apenas um tiro, sendo que este é carregado de pólvora num tubo de explosão, podendo ser estourado até mesmo a distância, por computador;

2.  O rojão tem como formato tipo um cano no qual arremessa os explosivos na direção apontada;

3.  As bombas que criam formas no céu são chamadas de orientais. A pólvora de concentra no centro do tubo num suporte de papelão com o desenho que veremos quando for lançado. O que não imaginamos é que nesse suporte são coladas as cápsulas que têm em sua composição uma mistura química que transformará o estouro num ponto luminoso e colorido,

4.  Já que citamos que nos fogos de artifício acontecem uma explosão, e que para essa seja ouvida, a ignição começa pelo morteiro, passa pelo estopim e depois para a bomba, ou seja, para explodir e ser ouvida e vermos as formas ao estourar a carga de pólvora lança com toda força as cápsulas na qual elas se acendem numa certa distância e se queimam.


Algumas curiosidades:

·         A cápsula já citada tem uma camada externa de pólvora, ou seja, quanto maior quantidade, maior a figura desenhada no céu;
·         Quanto mais longo o estopim, maior a altitude atingida pela bomba;
·         Maior explosão bombou mais de 56 mil rojões,
·         De acordo com o Guinness, o recorde da maior apresentação de fogos do mundo é de Roy Lowry, da Inglaterra, que coordenou a explosão de 56 645 rojões em menos de 60 segundos, em agosto de 2006.

A Química do Amor



Cupido usando o arco e a flecha impregnados de noradrenalina.
Você já ouviu esta frase: Rolou uma química entre nós! Será que existe mesmo uma explicação científica para o amor? 

O sentimento não afeta só o nosso ego de forma figurada, mas está presente de forma mais concreta, produz reações visíveis em nosso corpo inteiro. Se não fosse assim como explicar as mãos suando, coração acelerado, respiração pesada, olhar perdido (tipo "peixe morto"), o ficar rubro quando se está perto do ser amado? 

Afinal, o amor tem algo a ver com a Química? Na verdade O AMOR É QUÍMICA! Todos os sintomas relatados acima têm uma explicação científica: são causados por um fluxo de substâncias químicas fabricadas no corpo da pessoa apaixonada. Entre essas substâncias estão: adrenalina, noradrenalina, feniletilamina, dopamina, oxitocina, a serotonina e as endorfinas. Viu como são necessários vários hormônios para sentir aquela sensação maravilhosa quando se está amando? 

A dopamina produz a sensação de felicidade, a adrenalina causa a aceleração do coração e a excitação. A noradrenalina é o hormônio responsável pelo desejo sexual entre um casal, nesse estágio é que se diz que existe uma verdadeira química, pois os corpos se misturam como elementos em uma reação química. 

Mas acontece que essa sensação pode não durar muito tempo, neste ponto os casais têm a impressão que o amor esfriou. Com o passar do tempo o organismo vai se acostumando e adquirindo resistência, passa a necessitar de doses cada vez maiores de substâncias químicas para provocar as mesmas sensações do início. É aí que entra os hormônios ocitocina e vasopressina, são eles os responsáveis pela atração que evolui para uma relação calma, duradoura e segura, afinal, o amor é eterno!

Por Líria Alves
Graduada em Química
Equipe Brasil Escola

sábado, 20 de abril de 2013

Vídeo - (Rap) Nomenclatura dos Ácidos


POR QUE ESTUDAR QUÍMICA?

              
Essa é uma pergunta comum entre adolescentes que acham a matéria complicada e de difícil entendimento. 

Vamos começar pela definição: Química é a ciência que estuda a estrutura das substâncias, a composição e as propriedades das diferentes matérias, suas transformações e variações de energia. 

Para se ter  uma ideia da vasta utilização da Química é só se atentar ao fato de que está presente em inúmeras atividades, como por exemplo: 

Agricultura: os agricultores utilizam o conhecimento químico para melhorar a acidez do solo e sua fertilidade. 

Medicina: os farmacêuticos precisam do conhecimento químico para reconhecer a composição das substâncias utilizadas como medicamento e ainda para tratamentos contra o câncer (quimioterapia). 

Em sua casa: compostos químicos presentes na pasta dental (flúor, abrasivos) permitem um sorriso protegido de cáries. A química presente em materiais de limpeza deixa o ambiente com aquele cheirinho de limpeza. 

Já que a Química é tão útil em nosso cotidiano, por que não deixar a preguiça de lado e dedicar alguns minutos a mais para se aprofundar nesse conteúdo? A melhor notícia é que essa disciplina, uma vez levada a sério, se torna apaixonante e você não vai querer se desgrudar mais do tão temido livro de Química. 

E não adianta querer estudar outras matérias e abandonar a Química, saiba que essa Ciência relaciona-se com outras disciplinas como a Biologia, Ciências Ambientais, Física, Medicina e Ciências da Saúde. 
FONTE: Líria Alves  -  Equipe Brasil Escola